Acontece em SL: o abre não abre do HSJD e a justa homenagem a Sônia Diniz Viana

Acontece em SL: o abre não abre do HSJD e a justa homenagem a Sônia Diniz Viana
A população assiste ansiosa às intermináveis negociações, enquanto o Hospital permanece fechado, à espera de bom senso

Luzias

A população de Santa Luzia está com os dedos cruzados, torcendo para que no encontro que o Prefeito Chistiano Xavier vai manter nesta semana com a Irmandade do Hospital de São João de Deus saia algo realmente positivo. Caso contrário, corremos o risco de ver a principal promessa de campanha do Prefeito – a reabertura do São João de Deus – ir por água abaixo. Christiano Xavier já manteve uma reunião com os integrantes da Irmandade na sexta-feira, 5 de março. Chamou-os para conversar, depois de divulgar nota, informando que ele,o vice, Pastor Sérgio, o secretário de Saúde de Santa Luzia durante o mandato de Calixto, João Pedro Machado, a atual secretária da Saúde, Nádia Duarte Tomé, a equipe técnica de Saúde da Prefeitura, e a Procuradora Geral de Santa Luzia, Liliane Noacco, se encontraram, não para discutir a reabertura do HSJD, mas a ampliação do Hospital Municipal Madalena Calixto. Dotar a população de Santa Luzia de um hospital digno, com maternidade, inclusive, o que poderia ocorrer com a reabertura do São João de Deus, fechado desde 2015, tornou-se um pesadelo. A promessa de reabrí-lo em abril foi só mais uma. Enquanto isso, as grávidas luzienses continuam tendo filhos em Belo Horizonte, e a população espera.

Nossa História em risco

Prédios que a Tenda está construindo na área da fazenda, num total de 420 apartamentos

Aconteceu na quinta-feira (04/04), a palestra que apresentou os levantamentos arqueológicos realizados na antiga fazenda da Baronesa, no bairro Belo Vale. A medida é decorrente da implantação irregular de um empreendimento imobiliário – Residencial Vista do Sol, conjunto habitacional com 420 apartamentos – feito pela empresa Tenda Negócios Imobiliários S/A nos terrenos da fazenda, sem qualquer trabalho preventivo de identificação de estruturas arqueológicas. A palestra aconteceu no solar da Baronesa e foi ministrada pelo arqueólogo e historiador Juliano Meneghello. No auditório estavam presentes pesquisadores, professores da rede de ensino da cidade, representantes da sociedade civil, membros da família Lara (que residiu no local) e vereadores. Ao final, o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda contextualizou a falta de empenho e seriedade na concessão dos alvarás de construção de empreendimentos, o que acarreta um grande risco para a nossa história ao ignorar elementos pré-históricos e vestígios de estruturas coloniais.

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Rock na cidade

Aí estão as bandas que vão esquentar o rock em Santa Luzia, neste domingo

Uma homenagem mais do que justa a uma luziense de valor

A medalha concedida pela Justiça Federal pelos 50 anos de serviços prestados

A emoção e as lembranças foram o ponto alto da homenagem que marcou os 50 anos de vida pública da juíza federal luziense Sônia Diniz Viana, na última segunda-feira (01/04). A solenidade aconteceu no auditório da sede da Justiça Federal em Belo Horizonte, e foi presidida pelo desembargador federal Carlos Eduardo Moreira Alves, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e pelo juiz federal André Prado de Vasconcelos, diretor do Foro da seção mineira.

Recebendo a medalha das mãos do desembargador federal Carlos Eduardo Moreira Alves e do juiz federal André Prado de Vasconcelos

O prestígio da homenageada pode ser atestado pela presença do desembargador Moreira Alves, que se deslocou especialmente de Brasília para entregar a Medalha Prêmio, honraria concedida após aprovação unânime do alto escalão do judiciário federal. Cunhada pela Casa da Moeda do Brasil, a medalha foi instituída pelo Decreto-Lei 51.061/61 e suas atualizações, e é concedida ao funcionário que completa meio século de vida atuando em prol do serviço público, sem cometer falta grave. A pedido de Sônia, a solenidade, prevista nos protocolos para acontecer em Brasília, foi transferida para Belo Horizonte.

Entre amigos que saíram de Santa Luzia para assistir à homenagem

Contando com a presença de várias autoridades do judiciário, familiares e amigos luzienses, Sônia relembrou em seu discurso dos tempos de magistério na zona rural da cidade, de alunos e colegas de classe e trabalho no início de sua vida pública na cidade, alguns deles presentes na solenidade, como Bernadete da Glória, Maria Goretti Gabrich e Beatriz Teixeira. Momento de emoção ficou reservado para o momento em que Sônia apresentou o retrato de sua mãe, Helenita Diniz Viana, exemplo de inspiração, dedicação à família e incentivo ao estudo dos filhos, mesmo com todas as dificuldades da viuvez precoce.

A estilista Branca Diniz, o presidente da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, Beto Mateus, Bernadete da Glória e Darclé Viana

Currículo exemplar
O extenso currículo de Sônia foi destacado durante a solenidade. Além de conselheira seccional da OAB/MG, Sônia Diniz foi a primeira juíza auditora da Justiça Militar do estado, atuou como promotora de justiça, advogada do estado, juíza do Tribunal Regional Eleitoral, membro titular da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, presidente da 1ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da seção judiciária do estado entre outros cargos públicos de destaque.

Mineradoras irresponsáveis e governos mineiros coniventes

Área de mineração da Vale em Itabira, terra de Carlos Drummond de Andrade

Se você tem alguma dúvida de que as mineradoras, com o beneplácito dos governos mineiros, transformaram Minas Gerais numa bomba-relógio com as barragens inseguras que construíram em todo canto, dê uma olhada neste vídeo:

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