A proprietária do falso asilo Casa dos Idosos Acolhendo Vidas, em Santa Luzia, atuava, antes de ser presa, como pastora e mantém página no Facebook. Na página do falso asilo, o nome de Deus e de Jesus era usado nos posts, para atrair mais vítimas para a casa dos horrores. Leia também sobre o documento que pode ser o mais antigo a mencionar a ponte de madeira do Rio das Velhas: 1782. E ainda, a missa para celebrar um ano do início das obras de recuperação do Icaraí e o grande sucesso do jantar com sabor de Espanha, em benefício da Capela de São João Batista, na Ponte.
Luzias
Na semana que passou, Santa Luzia se horrorizou – e continua horrorizada – com a descoberta de um falso asilo no bairro Barreiro do Amaral, Casa dos Idosos Acolhendo Vidas, onde os proprietários torturavam os idosos sob sua guarda. Quando a notícia da sinistra casa foi divulgada para o Brasil inteiro, por todos os canais de televisões, a primeira pergunta que se fez foi: que órgão é responsável pela fiscalização de instituições como essa? A casa funcionava há mais de dois anos. Tem até página no Facebook.
A quem compete em Santa Luzia fiscalizar os asilos que se multiplicaram nos últimos anos, acompanhando o aumento da população e seu envelhecimento? Com relação à Casa dos Idosos Acolhendo Vidas, o que assusta mais é como essa verdadeira casa dos horrores, denominação dade pela imprensa, usava o nome Deus e de Jesus para atrair mais vítimas para sua armadilha, no Barreiro do Amaral.
Autênticos farsantes – Basta dar uma olhada na página do falso asilo no Facebook –https://www.facebook.com/casaidosos/ -, para constatar que seus responsáveis não tinham o menor escrúpulo de se valer da religião para enganar, mau-tratar e ganhar dinheiro. Quase todos os posts na página, ilustrados com fotos de pessoas tristes, vêm acompanhados de expressões como “Santo é o Senhor Jesus!”, “Aleluia”, “Obrigado Senhor Jesus”, “Oh Glória”. E os próprios membros da família elogiavam o falso asilo. “A dedicação e o cuidado é algo que me impressiona !Tenho orgulho do cuidado e do carinho como tratam o próximo.” Escreveu a filha, Poliana Lopes Ferreira, usando o sobrenome de casada, Poliana Lopes Leão. Assim como o pai, a mãe e outra irmã, ela está presa.
E como se não faltasse mais nada nessa história de farsantes, a dona da casa dos horrores, Elisabeth Lopes Ferreira, mantém uma página no Facebook onde se apresenta como pastora. Nessa página – https://www.facebook.com/Elizabethlopss – o Elizabeth é com “z” e a grafia do Lopes é “Lopss”. Não conseguimos apurar se ela pertence a alguma igreja. Mas quem for à página da “pastora”, vai ler várias mensagens de pessoas indignadas. “Justiça foi feita lobo disfarçado de ovelha !!!”, diz uma delas, enquanto outra se espanta: “Meu Deus meu pai ficou la e foi ruim pro hospital relatou que era mau tratado mais minha mãe não acreditou.”
A lição mais importante a tirar dessa história sinistra, que denigre Santa Luzia e deixa os luzienses profundamente tristes, é que devemos trabalhar para que fatos como esses nunca mais se repitam. E para que não mais tenhamos que acudir velhos em situação de tamanha vulnerabilidade é preciso fiscalização. Rigorosa fiscalização.
História de Santa Luzia: novas descobertas
O historiador luziense Gustavo Vila, estudioso da História de Santa Luzia, acaba de encontrar um documento, que pode ser a referência mais antiga à ponte de madeira no Rio das Velhas, que ligava as partes alta e baixa da cidade. Gustavo publicou uma cópia do documento na sua página, no Facebook e escreveu: “Encontrei no APM (Arquivo Público Mineiro) este documento datado de 28 de Dezembro de 1782 sobre o reparo da ponte de Santa Luzia por um tal Pedro Henriques. Se ficar confirmado, acredito que seja a referência mais antiga à ponte de madeira do Rio das Velhas.”
O historiador é autor de “Horizonte de Eventos da Batalha de Santa Luzia”, lançado recentemente na cidade. O livro trata da batalha final da Revolução Liberal de 1842, travada em Santa Luzia, e dá outra versão para alguns fatos importantes ocorridos naquele agosto, há 177 anos. Agora, Gustavo e um grupo de estudiosos pesquisam o Porto de Vicente Rico, que ficava onde é hoje a estação da Copasa, na beira do Rio das Velhas.
Estudantes interessados nos bens culturais luzienses
Alunos do curso de especialização em gestão do patrimônio cultural do IFMG de Ouro Preto estiveram no último sábado em Santa Luzia conhecendo nossos bens culturais. A visita foi coordenada pelo professor Alex Bohrer que, na cidade, teve apoio de Beto Mateus, da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia. Os alunos foram recebidos na Igreja Matriz por Marco Aurélio Fonseca e Tiago Nascimento, na Casa de Cultura por Márcia Souza e Márcia Dantas, no Hospital de São João de Deus por Fritz Rick, e no Instituto São Jerônimo por Bete Teixeira. A visita foi encerrada no Mosteiro de Macaúbas, com a receptividade sempre generosa das irmãs. Wellington Corrêa, que é agente do patrimônio pela Arquidiocese de BH, acompanhou a comitiva de alunos, que ficaram impressionados com a riqueza cultural da cidade.
Missa marca um ano do início das obras no Icaraí
A diretoria do Clube Social Icaraí comemorou nesta quinta feira, 1º de agosto, um ano de início das obras de restauração do clube com uma bonita celebração eucarística, presidida pelo Padre Felipe. A comunidade prestigiou lotando o salão e participou emocionada dos louvores e agradecimentos pelos trabalhos até aqui realizados.Ao final da celebração Meire, pela diretoria, falou agradecendo e informando o andamento das obras, pedindo empenho e esforço para a finalização.
Esta é mais uma boa oportunidade da gente agradecer Meire e Romeuzinho pela dedicação aos trabalhos de recuperação do clube e pela mobilização da comunidade, que tem respondido prontamente, porque sabe da importância de ter funcionando novamente o Icaraí, criado por Dr. Oswaldo Ferreira, em 1968.
Jantar sabor Espanha: sucesso total
Perdeu quem não compareceu ao jantar com comida espanhola realizado neste sábado, 03 de agosto, na casa de Cristiano Massara, na Rua do Comércio, na Ponte, em benefício das obras de restauração da Capela de São João Batista. Foi mais um evento, tendo à frente Paulo Giovannini, Sandra Gabrich e o próprio Cristiano, com o objetido de levantar fundos para a continuidade dos trabalhos de recuperação da igreja, iniciados no mês de março.
Compareceram muitas pessoas, gente comprometida com a preservação do patrimônio luziense. Comandado pelo chef Rogério França e por Luis Rocha, responsáveis pelo delicioso menu, o jantar reuniu velhos amigos e pessoas de todas as partes de Santa Luzia, além de luzienses residentes em Belo Horizonte, como a advogada e professora Lúcia Massara: foi uma grande confraternização. Como mostram as fotos de Carlos Dias.
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