Audiência é adiada para sexta-feira para que a ex-prefeita possa estar presente

Audiência é adiada para sexta-feira para que a ex-prefeita possa estar presente
Professor Abraão Gracco, autor do pedido de cassação, e a advogada Rosa Werneck

Redação do Luzias

Quando todo mundo aguardava o depoimento, previsto para esta quarta-feira, das testemunhas contra e a favor da cassação da prefeita Roseli Pimentel, 44, veio a notícia: a audiência foi adiada para sexta-feira, 25 de maio, às 13h, para que a própria Roseli possa estar presente. Segundo seu advogado de defesa, ela quer acompanhar o depoimento de todas as testemunhas.

O professor Abraão Gracco, autor do pedido de cassação, disse ao Luzias que ele sugeriu que a comissão processante, integrada por três vereadores, fosse à casa da ex-prefeita. Mas o advogado dela insistiu que Roseli deseja estar na sala de audiência, na sede da Câmara Municipal. Como ela está em prisão domiciliar, não pode sair de casa, a não ser com autorização da Justiça. O advogado da ex-prefeita propôs, então, que fosse enviado um ofício à Justiça Criminal, de forma a garantir a presença dela na audiência.

O professor Abraão, que atua no processo de cassação juntamente com a advogada Rosa Werneck, informou também que, tendo em vista a presença dela na audiência, “solicitamos que, no dia, o quarteirão onde está a sede da Câmara Municipal seja fechado. Pedimos ainda reforço da proteção policial.”

Se não houver outro contratempo nesse processo, que se arrasta tão lentamente, a expectativa é que essa fase dos depoimentos, tomados em sessão fechada, termine na sexta-feira mesmo. A partir daí, a defesa e a acusação terão cinco dias para apresentar os respectivos pareceres finais. E, finalmente, será marcada a sessão em que os 16 vereadores – o presidente da sessão pode, mas não precisa votar – vão decidir se cassam ou não Roseli Pimentel, eleita em 2016. Cada vereador terá 15 minutos para justificar seu voto.

Essa última sessão de julgamento do processo poderá acontecer no início de junho. E será aberta, o que significa que todos ficarão sabendo como cada vereador votou. Há um movimento na cidade para que a votação seja feita à noite, de maneira a permitir que os moradores da cidade estejam presentes – uma forma de pressionar os vereadores a votar pela cassação. Caso isso ocorre, em 90 dias haverá novas eleições. É isso o que Santa Luzia mais quer.

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