“Comunidade local não se conforma, sobretudo, com a exclusão de sua participação na aprovação do projeto, que poderia ter sido feita com a realização de audiência pública.” Esse é um trecho do artigo publicado nesta quinta-feira, 29 de julho, por Luiz Tito, do jornal O Tempo, falando da luta dos luzienses para que a extensão de terra às margens do Rio das Velhas, em frente da ponte nova, seja transformada, não num conjunto habitacional, mas num parque que levaria o nome de seu antigo proprietário, Dr. Vicente Araújo.

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Uma gestação complicada é o empreendimento imobiliário projetado para se instalar no centro de Santa Luzia, em plena região metropolitana de Belo Horizonte. Moradores da cidade temem o comprometimento da arquitetura representada por reconhecido Patrimônio Histórico tombado, além da supressão de 2.500 árvores, que compõem a reserva local de Mata Atlântica.

Trata-se do parcelamento do solo da fazenda Vicente Araújo, que, se for levado adiante, vai abrigar construções destinadas a instalações comerciais e centenas de residências.

A empresa empreendedora é a Emccamp Residencial S/A, responsável também pela apresentação de uma avaliação técnica em curso, sobre o impacto a ser produzido no patrimônio cultural da cidade. Teme-se, também, que a população atraída pelo empreendimento e sua esperada ocupação gere danos irreparáveis às vias e centenárias pontes do município.

A comunidade local não se conforma, sobretudo, com a exclusão de sua participação na aprovação do projeto, que poderia ter sido feita com a realização de audiência pública.

Para entender melhor por que luzienses lutam para a transformação da área no Parque Dr. Vicente Araújo, leia a reportagem:

“Projeto de construir 537 habitações pode destruir área verde do centro de Santa Luzia“