O belo solar, em plena Rua Direita, recebeu a visita do imperador D. Pedro II e de Dona Teresa Cristina em 1881. A casa era de propriedade do Barão de Santa Luzia. Com o tempo, em referência à sua esposa, Maria Alexandrina de Almeida Viana, a população começou a chamar o local como Solar da Baronesa.
“A Baronesa de Santa Luzia, que tem uma grande casa na rua principal, com uma fachada cheia de janelas, é inválida; a veneranda senhora é viúva do Sr. Manuel Ribeiro Viana, fundador do Hospital São João de Deus, de Santa Luzia, para doentes pobres. Ele morreu antes de ser concluída a obra, e em seu espólio fez generosamente, doação de uma casa ao estabelecimento, móveis e $3.000. “(Viagem de canoa de Sabará ao Oceano Atlântico. Richard Burton, 1877).
A Igreja Matriz da cidade ainda possui lustres de cristais que foram doados pela baronesa, que também se ocupou pessoalmente com a construção do hospital São João de Deus. Viúva, a baronesa retornou à Bahia no final de sua vida, após ser vítima de uma embolia cerebral. A viagem de retorno foi feita pelo rio das Velhas, organizada pelo irmão. Na hora da partida, às margens do rio, o povo da cidade se despediu agitando lenços brancos. A baronesa deixou em Santa Luzia poucos pertences, que foram doados para as igrejas e populares; o restante foi todo levado embora.
O Solar é a maior construção civil da cidade e há a promessa de que será a sede do Museu da Mulher Mineira.(Fonte: descubraminas.com.br)
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