Sinos da Igreja Matriz de SL dobram em memória das muitas vítimas da Covid-19

Sinos da Igreja Matriz  de SL dobram  em memória das muitas vítimas da Covid-19
No interior da Matriz, preces para todas as vítimas da pandemia. Os mortos na cidade chegam a 200. Foto: Jorge Lopes/EM/D.A Press

Gustavo Werneck, Estado de Minas

Os sinos de uma igreja bicentenária de Minas Gerais dobram pelo fim da pandemia do novo coronavírus. Na tarde deste domingo (21/03), no Santuário Arquidiocesano de Santa Luzia, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, as badaladas ecoaram às 15h, durante 10 minutos, acompanhadas das orações de abertura do Setenário das Dores de Maria Santíssima (21 a 27), que antecede a semana santa.

A pedido do titular da paróquia e reitor, padre Felipe Lemos de Queirós, autor da convocação pelas redes sociais ao “povo de Deus”, as preces se dirigiram também à memória das vítimas, em solidariedade às famílias enlutadas e aos profissionais de saúde.

O município atingiu, na sexta-feira (19/03), a marca de 200 mortos por COVID-19. Ainda há cinco sob investigação. Santa Luzia tem ainda o desafio de estar com 100% dos leitos destinados ao tratamento da doença ocupados.

“Durante a quaresma, o toque é sempre fúnebre, com exceção do dia 19 de março, que é festivo em louvor a São José”, explicou o pároco, destacando que “quando o sino de bronze ecoa, representa a voz de Deus”. Em tempos da Campanha da Fraternidade, este ano ecumênica, padre Felipe disse que o chamado para rezar, na “hora da misericórdia (15h)”, foi para todo mundo, independentemente da religião. “Além das orações, este toque de hoje alerta para que todos continuem usando máscara, evitando aglomerações e higienizando as mãos.

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