Luzias
Muita gente foi surpreendida com o toque de recolher em Santa Luzia, decretado pela Prefeitura, depois da reunião de 35 prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granbel), na segunda-feira. Ontem foi o primeiro dia em que vigorou a medida, que impede a circulação de pessoas e o funcionamento de determinados tipos de comércio a partir das 20h até às 5h da manhã seguinte, durante 15 dias. Apenas dois estabelecimentos comerciais foram flagrados burlando o toque de recolher: um supermercado na Avenida Brasília, e o Posto Beira-Rio.
O decreto assinado pelo prefeito Christiano Xavier (PSD) permite o funcionamento apenas de drogarias, serviços essenciais de saúde e indústrias e empresas sem atendimento de público externo. Também proíbe a venda de bebida alcoólica.
“Fiscalização será rigorosa”
Segundo o Prefeito: “Não será fechado nenhum segmento. Apenas o comércio essencial poderá funcionar após às 20h. Academias, bares, restaurantes, igrejas e demais estabelecimentos deverão encerrar suas atividades às 19h30,” disse ele, acrescentando: Só poderão funcionar o sistema de tele-entrega, e os funcionários desses serviços deverão apresentar documento funcional para circular na cidade.”
O Prefeito fez um apelo aos moradores de Santa Luzia, no sentido de que sigam as normas de segurança e respeitem as nove horas de duração do toque de recolher. “Pedimos a colaboração de todos, são apenas 15 dias”, disse ele, advertindo que “a fiscalização será rigorosa”.
Números da Covid-19 na cidade
Na sexta-feira, 05 de março, o Luzias enviou à assessoria de imprensa da Prefeitura uma série de perguntas sobre a situação da Covid-19 em Santa Luzia. Não obtivemos qualquer resposta. Sabemos, através do jornal Hoje em Dia, que a cidade tem 5.176 casos confirmados de Covid-19 e 178 mortes e que há oito mortes sendo investigadas.
Como a assessoria de imprensa não nos respondeu, não temos como informar, por exemplo, quantas pessoas estão internadas no Hospital de São João de Deus ou a porcentagem de ocupação de leitos. Ou ainda como anda a vacinação na cidade. Quantas vacinas chegaram? Já se sabe quando haverá nova remessa de imunizantes?
As pessoas, sobretudo as mais velhas e aquelas com comorbidades, estão ansiosas para se vacinar. O que é compreensível. Basta prestar atenção ao número de infectados pelo novo coronavírus em Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais e no Brasil. Só aumenta.
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